terça-feira, 30 de abril de 2013

Pequenas metas e suas recompensas





Ontem a noite, marido chegou do trabalho com um encarte que uma joalheria me enviou pelo correio. Muquirano de jeito que ele é, antes de me entregar já fez a pergunta: - te enviaram isso, posso jogar fora?

A minha resposta de patricinha foi óbvia, e o encarte ficou lá em cima da mesa. Hoje pela manhã resolvi folheá-lo e meus olhinhos brilharam, era uma mais linda que a outra... 

Sempre fui apaixonada por jóias, desde a adolescência adorava admirar as vitrines das joalherias, e ver aquelas pecinhas reluzentes tão longe da minha realidade. Quando comecei a trabalhar, uma das primeiras coisas que comprei foi um par de brincos de ouro. Eles eram pequenos, beeem pequenos, com uma camada tão fina, que qualquer movimento mais brusco quebraria. Mas tudo bem, era o que eu poderia pagar na época, e todos os dias eu os usava feliz e contente. Nos meses seguintes, cheguei a comprar outros, tão humildes quanto o original, e assim comecei minha pequena coleção de jóias. 

No período pré casamento, finalmente ganhei minhas primeiras jóias de verdade. Um par de brincos de ouro com brilhantes do marido e um outro um pouco mais simples, mas ainda assim lindo, da minha mãe. Nem preciso dizer o quanto fiquei feliz e que uso eles sempre que possível, né? 

Após o casamento surgiram algumas oportunidade e tive um aumento considerável na minha renda. Mas ao mesmo tempo passei a controlar bem os meus gastos. Comecei a aportar, e esse ano estabeleci minha primeira meta, que eu já cansei de falar aqui. A de atingir 100.000 reais investidos até o final do ano. 

E se antes as pecinhas reluzentes estavam foram da minha realidade, agora elas estão acessíveis. Porém obter uma delas atrapalharia muito meus aportes. E aí pensava, será que vale a pena abrir mão totalmente do meu maior desejo consumista? Eu não ligo para carros caros, não uso muitas roupas de marcas, não tenho empregada doméstica... Terei que esperar atingir a independência financeira para conseguir minha coleção de brilhantinhos?

Para tentar obter um equilíbrio decidi que para cada pequena meta que eu alcançar me darei uma recompensa. Tracerei metas anuais, e sempre que cumprí-las me darei de presente algum desejo de consumo no valor máximo de um mês de aporte. 

Fiz alguns cálculos para saber o quanto isso vai influenciar na minha caminhada rumo a independência financeira, mas vou postá-los num próximo post para não me alongar demais. Mas gostaria de saber de vocês caros colegas, se também tem algum desejinho consumista. E o que fazem para equilibrar esse desejo com o objetivo de aportar? 

Beijos da Pati

6 comentários:

  1. Olá Patricinha. Uma curiosidade.
    Quanto custa em média uma bijuteria destas?

    Abraços

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    1. Olá Além da Poupança,

      o preço varia muito, mas a média fica entre R$2500-R$3500...
      Por isso tenho resistido tanto em comprar...

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    2. Nossa! E eu pensando que seria algo em torno de 300 reais. O seu prêmio precisa ser em joias? Dá pra fazer viagenzinha com este dinheiro.

      Abraços

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  2. Pati, estou aguardando sua atualização mensal.

    Jóia é legal, apesar de não ser investimento, elas em geral mantem cerca de 70% do preço no tempo, se não aumentar por causa do preço do ouro.

    Comprei aliança de casamento e paguei 1.200,00 no par. Elas já foram avaliadas em 800,00 e agora com cotação do ouro foi pra 2.300,00. Nada mal, ne?

    Mas prefiro me premiar com ações da CIELO...

    Abraço,

    Victor

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  3. Acho que você está certíssima.
    O equilíbrio é a trilha a ser seguida.
    Não vejo equilíbrio maior para o seu caso do que uma recompensa a cada meta atingida!

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